21 de abril de 2009

CONTIVE MEUS SENTIDOS DE MEDO

Contive meus sentidos de medo
Ao ver os gladiadores mirins
Matando a fome ainda cedo
Dos leões; com desonra, bofes e rins
Detive pensante minha visão
No destino, na luta juvenil
Buscando o que comer no lixão
Perto da peste que não contraiu
Logo vi a impotência na derme
Como cravando pontiagudo
Um pedido: “Ajuda-me verme”!
Estava lá no sinal vermelho
Escrito na cor sangue e fogo
O pus mundial, só dói mantê-lo

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