13 de janeiro de 2008


Minha, a flor de cactos.
Valter Gomes – 13 de Janeiro de 2008.

-Dance longe da minha pele, vivo só!
Distante existo tentando protegê-la
Assim, escolhi ser, tenho tempo menor
Mas o quanto vir existir, devo sim mantê-la

-Folie sem minha tez afagar, ferir posso!
Pontas agudas circundam minha relíquia
Veja-a ligeiro, pois a ti apenas mostro
Encanto igual, não verá por toda mídia.

Nesta flor só pousará abelhas, colibris
Seu aroma migrará pelos ares e colinas
Nesta estação tudo que é belo diz

Q`uesta flor é de toda, meu encargo primaz
Preservando sempre esta força motriz
Com meus espinhos, quem delas se aproximar